A percentagem de falsas chamadas para o número de emergência em Portugal ronda os 40%, é verdade 40%!!!!
Alguém tem de efectuar algo para reduzir esta falta de civismo de uma quantidade enorme de energúmenos. É necessário proceder à identificação das pessoas responsáveis por estas chamadas e agir criminalmente contra elas. Nem todas serão passíveis de ser identificáveis, mas algumas serão e actuando nestes casos haverá um efeito dissuador sobre os restantes casos.
A responsabilização destas bestas tem de ser levada até às últimas consequências, pois estamos a falar de salvar ou não vidas humanas.
Uma proposta seria, para além de serem multadas severamente, estes deveriam ser obrigados a acompanhar as equipas do INEM - para perceberem o grau de gravidade dos actos que estão a cometer (convivendo com as situações limites a que estes profissionais estão sujeitos) - e a efectuar serviço cívico nos hospitais ou outras instituições que recolhem vitimas socorridas pelo INEM.
Muitas destas chamadas serão de jovens a brincar com coisas sérias, aos quais não deveriam ser desculpados os actos apenas pela tenra idade (devendo portanto ter tratamento em tudo similar aos demais casos), mas a maioria será efectuada por adultos, aos quais deveria ser aplicada pena de prisão efectiva antes da obrigatoriedade do mencionado serviço cívico.
A gravidade destes actos não deve ser minimizada, pois de certa forma são tanto ou mais gravosos que muitos crimes ou delitos que originam as reais chamadas de emergência (devido a sua premeditação).
Para não falar do efeito desanimador sobre os profissionais do INEM, que sabem que ao fazerem uma deslocação para um local de uma chamada falsa estão a faltar noutros locais onde a sua presença é preciosa e, por vezes, vital.