A contagem decrescente para a Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas entra na sua recta final e aparentemente os líderes mundiais preparam-se para uns almoços, uns abraços e umas "pancadinhas nas costas" que fica tudo na mesma.
Este é o evento mais importante de 2009.
A urgência de actuar já tem 30 ou mais anos, e durante todo este percurso nós ("o Mundo") conseguimos exponenciar as emissões poluentes para a atmosfera para números inimagináveis.
O ponto de inflexão é o hoje, já! e pode não ser suficiente...
A dita crise internacional deveria servir para incentivar a mudança e criar um novo paradigma de funcionamento económico e social, em que a exploração dos recursos do planeta fossem compatíveis com a sua capacidade de auto-regeneração.
Mas tal cenário é utópico. O egoísmo humano está nos seus valores máximos e nenhum de nós (existem pequeníssimas minorias que serão) é realmente capaz de abdicar de um único benefício em prol do bem-estar geral e do futuro.
O ritmo de crescimento de grandes economias (China e Índia, mas também Brasil, Rússia) que acarretam aumentos significativos das emissões poluentes e da exploração do território são um fardo ainda maior para a capacidade de resposta do planeta a estas agressões.
Mas obviamente estas economias tem tanto direito de poluir (e per capita estão ainda a anos-luz) como as economias do dito 1º Mundo (com os EUA a liderar destacadamente).
Quioto nunca existiu (só no papel) e Copenhaga irá pelo mesmo caminho, infelizmente!
LINKS: http://unfccc.int/2860.php
http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/cop15/node/1
http://www.youtube.com/watch?v=Uxvt_KY2LZM