Ana Gomes acusa Procuradoria-Geral da República de frete politico nos voos da CIA.
Serei só eu... ou esta notícia é gravíssima?
A Procuradoria-Geral e a procuradora Cândida Almeida calam-se, refutam ou estrebucham umas papaias para varrer o assunto para debaixo do tapete?
Será que nas escolas de Direito em Portugal alguém ensina o que é a separação de poderes?
E a trauliteira deputada europeia Ana Gomes tem provas do que afirma? Como responsável politica nacional (eleita para o cargo que ocupa com os votos dos eleitores portugueses) deveria ser obrigada a provar as suas afirmações, e não o fazendo deveria demitir-se. Provavelmente tem toda a razão e neste caso travou uma "guerra" perdida à partida, mas sem provas não pode fazer tais afirmações...
Das duas um... ou se acabam com todas as portagens em Portugal (todas, mesmo todas!) ou se introduzem portagens em todas as (verdadeiras) auto-estradas.
Se é para existirem portagens sou favorável ao conceito do utilizador-pagador.
Com a actual situação temos várias injustiças. Por exemplo, um qualquer comerciante da Andaluzia pode chegar a Lagos sem gastar um único cêntimo em portagens e depositar os seus produtos, enquanto um qualquer comerciante português terá de pagar vários quilómetros de auto-estrada portajada para o mesmo fim. É impossível competir neste quadro...
Também não entendo o porquê de existirem auto-estradas com portagens em certos troços (por exemplo: a A17 a sul de Mira) e sem portagens em outros troços (a A17 a norte de Mira). E que aparentemente será erro que continuará a persistir; a proposta do Governo tem auto-estradas com portagens em troço sim, troço não... Impensável!!!!
Mas entendo que existem auto-estradas que se pretendem portajar que não oferecem condições de circulação dignas de auto-estradas, nomeadamente a A29 após Esmoriz até Valadares. Estes troços não são auto-estradas, não apresentam níveis de segurança para os condutores tanto que o limite de velocidade está fixado nos 100 km/h.
Quanto à forma de pagamento... ninguém é obrigado a utilizar a rede nacional de auto-estradas, portanto ninguém é obrigado a introduzir o chip. É uma opção individual.
A situação que criará maiores entraves será o pagamento destas portagens por veículos de matrícula estrangeira. Não será nada prático adquirir o chip na entrada do território para depois o entregar à saída.
Será que há alguma relação entre estas duas notícias?
Esta (mundial) e esta (nacional).
É cíclico, as crises têm de existir no mercado capitalista. É a forma (simples) das grandes fortunas aumentarem; especulação, bolhas artificiais, manipulação da comunicação social e venda destes produtos especulativos em alta, seguidamente trazem ao cimo as verdades e próprio mercado que tão bem condicionam faz o resto, quedas abruptas e novo ciclo... comprar em baixa aos ignorantes e chicos-espertos que anseiam enriquecer num ápice e levar novamente o mercado a crescer em bases muito pouco credíveis.
Só se mete nelas quem quer, mas a informação que circula é de modo a agregar o máximo de recursos financeiros para antes do início da crise haja enormes quantidades de dinheiro disponível para os grandes tubarões sacarem.
Os efeitos colaterais (desemprego, fome, desinserção social, etc.) destas manipulações do mercado são apenas isso mesmo efeitos colaterais necessários para a praticabilidade do sistema e não lhe causa o mínimo mau estar ou remorso. Desde que a carteira continue a inchar...
Não era um simples funeral de um cidadão português, era o funeral de um cidadão que fez por Portugal, pela cultura portuguesa e sua divulgação mais do que este pseudo-homem faria num milhão de anos...
Cavalgadura asna...
Estes gestores mentecaptos tentam a muito custo salvar a imagem de uma empresa que devia ser riscada do mapa. Quanto custou esta operação de compra de "palavras" na internet? Quanto mil barris de petróleo escaparam para se comprar estas "palavras"?
BOICOTE À BP!!!!! BOICOTE À BP!!!!
Uma brutal e chocante reportagem da TVI sobre o tratamento que o Estado português deu aos resíduos perigosos da Siderurgia Nacional (na Maia) aquando da sua privatização (privatização de lucros, nacionalização de despesas - privatizações à portuguesa...).
Quando é o Estado português o maior prevaricador ambiental do país está tudo dito!
Negociatas de milhões em que meia dúzia encheu os bolsos (gestores públicos e privados) à custa de uma população desconhecedora e já bastante abusada (durante a exploração mineira) em São Pedro da Cova - Gondomar. Resíduos altamente perigosos - chumbo, cádmio, crómio, arsénio - depositados na antiga mina, a contaminarem os rios e ribeiros que seguem para o Douro.
Mas não é caso único...
Quem conhece minimamente a vida na empresas portuguesas que laboram ou produzem resíduos perigosos em Portugal sabe que o destino final destes resíduos é quase sempre um descampado escondido ou uma qualquer mata recôndita. Faz uns anos que se pagava aos espanhóis para virem recolher os resíduos perigosos e os irem depositar nos aterros a Espanha (que em Portugal não existia (e ainda não existe) forma de os tratar), e estes mal chegam a uma qualquer mata toca de os depositar ali mesmo (falsificando as guias de recepção pelos aterros espanhóis). E logo seguiam a ir recolher mais resíduos perigosos para os encaminhar com semelhante tratamento.
Pagava-se aos espanhois para depositarem a céu aberto no nosso país os resíduos perigosos por nós gerados (um verdadeiro ovo de Colombo para nuestros hermanos).
Era suposto existir na GNR um serviço de protecção da natureza e do ambiente (SEPNA), mas aparentemente apenas serve para meia dúzia de militares passearem numa pick-up pelas estradas portuguesas!!!
Quanto a politica de resíduos perigosos a única medida tomada foi criar legislação para fornecer gratuitamente (ainda pagamos) combustível às cimenteiras portuguesas!!!
Mas a globalização chegou demasiado cedo, eram necessários mais 20-30 anos para este anseio ser alcançado. Agora as super-potências económicas (as empresas, não os países) aproveitam as debilidades destes países sub-desenvolvidos para aumentar exponencialmente os seus lucros. Reduzem os custos ao mínimo, aproveitam mão-de-obra escrava "legal" e maximizam os lucros vendendo os bens a preços de 1º mundo no dito mundo ocidental.
A Europa está a morrer, está a morrer economicamente e irá de seguida morrer socialmente. É impossível competir em mercado aberto com as economias do sudeste asiático (China e Índia à cabeça) com as politicas sociais (?????) aí praticadas.
O que acarreta isto.
Portanto não é de espantar isto. E mais se irá seguir, em maior número e mais intenso.
O comboio do 1º mundo que puxava as carruagens a subir a montanha, está agora a descer a encosta e não é a locomotiva que o puxa são as carruagens que o empurram.