RTP1, SIC e TVI abriram o telejornal das 20 horas de ontem com a mesmíssima notícia. Certamente uma notícia importantíssima para ter tão ampla cobertura... Um suposto triplo homicídio na região do Oeste. Hã!!!!????
Eis a fonte da mesquinhez (e das colheradas na vida alheia) enraizada em muita da população portuguesa. Esta notícia não tem qualquer relevância, apenas terá para uma centena de pessoas envolvidas directa ou indirectamente com as vitimas ou seus familiares.
E tem mais cobertura nacional que uma tentativa de revisão constitucional (revisão sem precedentes de tão ampla ser a proposta), ou de uma magnifica vitória desportiva como a conseguida a semana transacta pelo ciclista Sérgio Paulinho (notícia que apenas apareceu após meia hora de Telejornal).
O mesmo acontece com a maioria dos jornais generalistas, que estão cada vez mais parecidos com "O Crime". Páginas e páginas de pequenas notícias de roubos, quezílias familiares, pequenos delitos (drogas e armas) e algumas grandes notícias de página inteira com homicídios ou violações.
Vergonha, e dizem-se jornalistas! Não existe uma Ordem dos Jornalistas que obrigue esta gente a cumprir um Código Deontológico?
"... sobre o tema delicado da colaboração entre a justiça canónica (da igreja) e civil na investigação das acusações de abusos sexuais praticados por padres, não foram feitas alterações."
Para esta instituição retrógrada e obsoleta o crime de pedofilia é para ser julgado internamente, tudo fazem para proteger os seus elementos criminosos não comunicando os seus actos monstruosos às autoridades judiciais. Com documentos destes toda a instituição (e os elementos que a aceitam) é criminosa. Será esta a moral e os bons costumes que praticam e tanto gostam de publicitar?
Afinal quem é que comia criancinhas ao pequeno-almoço? Quem é o PAPAdor-mor?
Serão precisas quantas centenas de anos para um pedido de desculpa sobre esta temática?
Serão, a nível nacional, as instituições geridas, subsidiadas, mantidas por estes criminosos as mais adequadas para ter a guarda de centenas de crianças desprotegidas? Não será o mesmo que colocar o rebanho no meio da alcateia?
Mas perigoso, perigoso é esse "bicho" que dá pelo nome de mulher, capaz das maiores malvadezes. Obra do Diabo. E portanto proibida de ser ordenada ou até de se poder juntar pela via do casamento (ou outra) aos "moralmente inatacáveis elementos" desta pândega dita (socialmente) assexuada.
Ide-vos... e brincar com a pilinha uns dos outros ou, se desejais, do patrão facista!
"Os analistas da Bernstein cortaram hoje a sua recomendação para a telecom portuguesa, de ‘market perform' para ‘underperform', para reflectir os receios que persistem em torno da oferta pela Vivo, e também desceram o preço-alvo de 9,5 para sete euros por acção." - Diário Económico
Se a PT vendesse a Vivo o preço-alvo desceria para que valor, zero, valores negativos.
Houvesse venda e os accionistas iriam a correr meter o dinheiro ao bolso, para este não ter hipótese de fugir para um qualquer investimento noutra operadora no Brasil (ou noutro sítio longínquo), ou para as mãos dos "usurpadores" trabalhadores da PT, essas "sanguessugas" que não pensam senão em dinheiro, "vão mas é trabalhar..."
Ficando a PT com um activo que o próprio mercado valoriza em mais de 7 mil milhões de euros, estes analistas iluminados (é só fazer as contas! - como dizia o pai-amigo engenheiro do nosso querido pseudo-engenheiro primeiro-ministro) fixam o preço-alvo das acções num valor menor que este preço oferecido por uma parte dos activos da empresa.
E são estes iluminados que condicionam o mercado e que dão pareceres às empresas de rating para asfixiarem países inteiros com a sua especulação. É só deixar o mercado funcionar, que brevemente todo estoira...
A cultura do transporte individual está implementada em Portugal (e no Mundo), espelho do egoísmo e da facilitismo que é transversal à sociedade.
É necessário forçar uma ruptura, ruptura que nunca irá ser iniciativa das populações, que force a mudança. Que incentive a utilização de transportes públicos e outros transportes colectivos.
Uma excelente opinião aqui.
Quando tanto se fala em portajar as SCUT´s talvez fosse boa altura para começar a debater a introdução de portagens nas cidades (sobretudo nas grandes cidades: Lisboa e Porto, mas também nas cidades de média dimensão: Coimbra, Aveiro, Braga, etc.). Para forçar o uso dos transportes colectivos são necessárias medidas conjuntas: primeiro, aumento exponencial da oferta de transportes colectivos (todos, comboio, metro, autocarros, táxis colectivos...; segundo, aumento significativo do custo de parqueamento automóvel nas cidades (com a alternativa de existirem reduções/isenções para moradores e sobretudo para deficientes e 3ª idade) e terceiro, a introdução das portagens para entrar nas cidades, especialmente ou sobretudo nos seus centros.
As cidades devem ser para as pessoas, para serem usufruídas pelas famílias, a pé, de bicicleta, de patins, de skate... com a introdução maciça de zonas pedonais e espaços verdes (o ambiente também agradece).
Algumas boas alternativas que surgiram nos últimos anos (Ecovia em Coimbra, táxis fluviais em Aveiro,...) foram extintas ou por falta de adesão do público (medidas avulsas que não foram sustentas por proibições de circulação automóvel, em Coimbra) ou por falta de vontade politica de continuar a explorar uma boa ideia (em Aveiro).
Estamos demasiado acomodados para desistir do nosso transporte individual, é preciso castigar o seu uso excessivo e desenfreado. Tirar a chupeta como aos bebés pequeninos!
Dizem tão mal da arbitragem portuguesa, mas afinal o único representante da língua portuguesa que se mantém no Mundial 2010 é este senhor vestido de negro!...