A manipulação que a comunicação social (principalmente os grandes grupos empresariais) faz da opinião pública portuguesa é asquerosa.
As promiscuidades entre barões dos média, jornalistas e políticos profissionais são um dos grandes "cancros" da nossa sociedade; deontologia, seriedade são palavras vãs para grande parte da cambada de jornaleiros que temos por aí (sobretudo nos órgãos de comunicação de maior tiragem, seja as televisões, os jornais, as rádios...).
E o "Zé" não filtra, come tudo com verdades absolutas, qual religião... só assim se percebe que um dos palhaços que anda há várias semanas (meses até) a encenar uma tragicomédia esteja à beira de atingir a maioria absoluta, na eventualidade de umas eleições legislativas.
P.S.: Se bem que estas sondagens feitas a 800-1000 pessoas com telefone fixo no território nacional e em que são entrevistadas mais pessoas em Trás-os-Montes e Alto Douro e Beira Interior do que no Grande Porto são uma amostra sem qualquer representatividade de população eleitoral portuguesa e portanto de validade mais que questionável.
Francisca Almeida integra Comissão de Revisão Constitucional.
Ver a biografia aqui.
Esta menina (desculpem, senhora deputada da nação) além de deputada foi membro de variadíssimas comissões. Já do resto do seu anterior curto percurso profissional só se sabe que era advogada (não o terá sido mais que 2/3 anos, estágio profissional incluído).
Experiência e muita sabedoria das vivências acumuladas (em 26 anos de vida?!!!!) para modificar a Constituição Portuguesa. Depois queixem-se da nossa justiça e das nossas leis; são estes políticos profissionais vindos das "jotinhas" que as engendram, os tribunais só as fazem cumprir...
... e não é só do ouro negro que brota práquelas bandas.
Noruega... para pensar
(Daqui: http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt/1415168.html)
'Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez.'
'A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.'
'É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica.
'Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.
'Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.·
'Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.'
'Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas . Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios.
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
"...MPAA and the RIAA as member is now pushing a rules change in the US export/import controls that would brand Open Source Software as pirated goods and that in fact Open Source software is a “threat” to the very existence of capitalism."
Ler aqui.
Os ditos mercados e instituições financeiras (agências de rating and so on...) são a Dona Branca dos nossos dias, agiotas e burlões que só não vão para a pildra (qual Dona Branca) porque são institucionais... e quem está no "suposto" poder mais não faz que lhes lamber as botas!
Cavaco foi mau, é mau, será mau (talvez ainda pior); o pior PR eleito desde 1974. Que hoje comece uma candidatura que o leve à derrota.
http://em2711.blogs.sapo.pt/1058598.html
http://rupturavizela.blogs.sapo.pt/1121691.html
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/4549633.html
Estando 9.514.322 eleitores inscritos, 2.077.695 votaram a 100% no PS e neste Primeiro-Ministro, 3.830.355 (descontando as anormalidades dos cadernos eleitorais: os mortos, eleitores duplicados e os eleitores-fantasma) abstencionistas e 70.023 brincalhões (votos nulos) votaram nele em quase 40% e só os restantes (cerca de 3 milhões) não têm, nesta matéria, qualquer culpa no cartório.
Portanto anda por aí muito "queixinhas" que fazia bem era em estar calado e assumir a responsabilidade dos seus actos (também nas urnas). Das duas uma, ou pôs a cruz no quadradinho da rosa ou simplesmente abdicou do seu direito e deu-o aos "verdadeiros" eleitores, confiando no voto do rebanho.
Agora aguentem! Com sorte são só mais 18 meses, quando o orçamento de 2012 ficar por aprovar...