Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

A face do péssimo jornalismo em Portugal, seja desportivo ou outro

 

 

Após um fim-de-semana com a dita festa da Taça, de jogos que opuseram equipas da 1ª Liga, de jogos de dois ditos grandes do nosso futebol resolvidos pela margem mínima, eis que no seguimento do jornalismo de sarjeta que o jornal "A Bola" nos tem habituado escolhe para sua primeira página de segunda-feira uma notícia meramente especulativa sobre um hipotético interesse (nem se trata de um avanço para uma contratação ou pedido de informações para avançar com esta contratação) num jogador do Benfica. O Benfica "fartou-se" de jogar este fim-de-semana!...

 

Reles é o pseudo-jornalismo que o jornal "A Bola" pratica, os jornalistas que trabalham nessa espelunca devem ter vergonha dos seus chefes e da linha editorial escolhida. Isenção e jornalismo devem andar de mãos dadas, mas estes jornalistas d´"A Bola" não sabem o que é isenção nem deontologia profissional.

O expoente máximo do deplorável acto de escrever folhas de jornal que se pratica por ali está bem vincado nas letras e frases desconexa com que a dita jornalista Leonor Pinhão suja um papel que irá passar na tipografia. Até seria agradável se mais mulheres abordassem a temática do futebol e/ou do desporto, mas esta senhora deveria ser proíbida de pegar numa caneta, ter acesso a um computador ou mesmo abrir a boca (que tal uma petição na internet? Estão tão na moda!)... Jornalistas que fizeram a história deste jornal devem dar pinotes na tumba ou sentir um profundo pesar pelo caminho escolhido, Vítor Santos, o seu pai Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Alfredo Farinha, mesmo o polémico Rui Santos...

 

Mas "A Bola" não é caso único no pseudo-jornalismo desportivo português, pois tal com "A Bola" se deveria chamar "O Benfica" o jornal "O Jogo" é também o órgão oficial do FC Porto e o seu nome deveria ser "O Porto".

 

... E são estes os valores jornalísticos em voga em Portugal, e estes casos do jornalismo desportivo apenas espelham o jornalismo generalista que se pratica na maioria dos jornais, televisões e rádios... os jornalistas não são opinion-makers nem cronistas, para isso existem espaços próprios, devem apenas veicular a informação que recolhem de forma isenta e o mais fiel possível sem pôr "colheradas" da forma como queriam que a notícia fosse...

 

por joca às 12:09
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