Das duas um... ou se acabam com todas as portagens em Portugal (todas, mesmo todas!) ou se introduzem portagens em todas as (verdadeiras) auto-estradas.
Se é para existirem portagens sou favorável ao conceito do utilizador-pagador.
Com a actual situação temos várias injustiças. Por exemplo, um qualquer comerciante da Andaluzia pode chegar a Lagos sem gastar um único cêntimo em portagens e depositar os seus produtos, enquanto um qualquer comerciante português terá de pagar vários quilómetros de auto-estrada portajada para o mesmo fim. É impossível competir neste quadro...
Também não entendo o porquê de existirem auto-estradas com portagens em certos troços (por exemplo: a A17 a sul de Mira) e sem portagens em outros troços (a A17 a norte de Mira). E que aparentemente será erro que continuará a persistir; a proposta do Governo tem auto-estradas com portagens em troço sim, troço não... Impensável!!!!
Mas entendo que existem auto-estradas que se pretendem portajar que não oferecem condições de circulação dignas de auto-estradas, nomeadamente a A29 após Esmoriz até Valadares. Estes troços não são auto-estradas, não apresentam níveis de segurança para os condutores tanto que o limite de velocidade está fixado nos 100 km/h.
Quanto à forma de pagamento... ninguém é obrigado a utilizar a rede nacional de auto-estradas, portanto ninguém é obrigado a introduzir o chip. É uma opção individual.
A situação que criará maiores entraves será o pagamento destas portagens por veículos de matrícula estrangeira. Não será nada prático adquirir o chip na entrada do território para depois o entregar à saída.