Vem o Ministério da Saúde dizer que os homossexuais não podem ser dadores de sangue!...
... e dupla discriminação apenas os homossexuais masculinos!???
Se isto não é discriminação sexual e por orientação sexual, o que será?
A lógica aparente é que são grupos com comportamento sexual de risco.
E pergunto eu se todo o sangue não é cuidadosamente analisado antes de ser utilizado nos doentes necessitados?
Ainda corremos o risco de repetir o caso "Beleza" dos anos 80´s?
E não estamos em Portugal com falta de dadores de sangue?
Porquê andar a brincar à peçonha como se fossemos todos crianças?
Se as pessoas pretendem dar sangue deixem-nas dar sangue e promovam todos os testes necessários para garantir que o sangue que chega aos doentes é de qualidade.
Se um homossexual (masculino) quiser doar medula óssea ou um rim, até mesmo os seus órgãos após a sua morte, vamos rejeitar esta dádiva? Com que base?
Mais uma trapalhada injustificável que vai persistir até quando?
Agora que vamos ter portagens em quase todos os troços das auto-estradas...
Não sou contra a existência de portagens nas auto-estradas, até penso que a não existência de portagens nas auto-estradas do interior beneficia mais as empresas espanholas (que facilmente trazem os seus produtos para colocar nos mercados portugueses sem terem este custo acrescido) que a generalidade das empresas portuguesas (que para levarem os seus produtos para o interior do país tem de pagar portagens nas auto-estradas do litoral).
Mas a situação que se está a criar com os novos pórticos nas auto-estradas (aparentemente a cobrança vai ser efectuada pelo ainda em implementação chip nas matrículas) vai agravar ainda mais este problemas. Se as matrículas espanholas não tem chip não haverá forma de cobrar as portagens a estes veículos, criando uma situação de desigualdade gritante. Não só para os veículos pesados, mas também para todos os restantes veículos.
A discriminação que vai criar aos condutores de veículos com matrícula portuguesa parece-me inconstitucional.
Então eu por conduzir um veículo de matrícula portuguesa tenho de pagar portagens pelos estrangeiros, imigrantes, chicos-espertos que dizem ter residência em Espanha e passeiam em Portugal impunemente com os seus carros de matrícula espanhola e outras aves raras?
Vamos ver no que isto vai dar, cá estamos para avaliar as decisões nesta área...
Haja vergonha...
Este senhor, que já pretendeu ser primeiro-ministro de Portugal, é o espelho da mediocridade dos governantes portugueses.
Chupistas de dinheiros públicos que regulam em favor dos amiguinhos. É só fechar os olhos, a cerca de 20 mil euros por mês não custa!
Um excelente artigo de opinião no P2 do Público, de ontem, de Pedro Mexia.
Se existem em Portugal áreas que conduzem o país para um défice de democracia, a justiça está no primeiro lugar do pódio.
O ministro é mau (já fora mau na Administração Interna), os tribunais (e o juízes) tomam por vezes decisões risíveis (pelo o que nos é dado a conhecer pela comunicação social) - as últimas pérolas foram a catatua de Coimbra e o papel verde em Ovar -, mas a principal causa serão as péssimas leis que saem da Assembleia da República e dos incompetentes deputados que a compõem (na sua maioria).
No JN de hoje, Paulo Martins produz um artigo de opinião sobre esta problemática que aponta as principais razões para o nosso fraco sistema de leis.
Muitos dos deputados da nação começaram a sua carreira política nas juventudes partidárias e nunca fizeram mais nada do que serem políticos profissionais, completamente alheados da realidade. Não tem competências em nenhuma área, mas tomam decisões sobre tudo, decisões que nos caem em cima constantemente.
Para mais, o desporto preferido do legislador parece ser sobrepor leis sobre leis, nunca revogando nenhuma. Assim, quando se pretende consultar legislação sobre qualquer temática temos de procurar um manancial de leis que quase impossibilita a correcta interpretação das mesmas (se calhar, esta é mesmo a pretensão).
Custa muito transcrever os artigos de uma lei antiga e inseri-los na nova legislação, revogando na totalidade a lei anterior?
Dêem a responsabilidade a técnicos competentes, precisamos de uma justiça competente e célere para haver uma verdadeira democracia.
A percentagem de falsas chamadas para o número de emergência em Portugal ronda os 40%, é verdade 40%!!!!
Alguém tem de efectuar algo para reduzir esta falta de civismo de uma quantidade enorme de energúmenos. É necessário proceder à identificação das pessoas responsáveis por estas chamadas e agir criminalmente contra elas. Nem todas serão passíveis de ser identificáveis, mas algumas serão e actuando nestes casos haverá um efeito dissuador sobre os restantes casos.
A responsabilização destas bestas tem de ser levada até às últimas consequências, pois estamos a falar de salvar ou não vidas humanas.
Uma proposta seria, para além de serem multadas severamente, estes deveriam ser obrigados a acompanhar as equipas do INEM - para perceberem o grau de gravidade dos actos que estão a cometer (convivendo com as situações limites a que estes profissionais estão sujeitos) - e a efectuar serviço cívico nos hospitais ou outras instituições que recolhem vitimas socorridas pelo INEM.
Muitas destas chamadas serão de jovens a brincar com coisas sérias, aos quais não deveriam ser desculpados os actos apenas pela tenra idade (devendo portanto ter tratamento em tudo similar aos demais casos), mas a maioria será efectuada por adultos, aos quais deveria ser aplicada pena de prisão efectiva antes da obrigatoriedade do mencionado serviço cívico.
A gravidade destes actos não deve ser minimizada, pois de certa forma são tanto ou mais gravosos que muitos crimes ou delitos que originam as reais chamadas de emergência (devido a sua premeditação).
Para não falar do efeito desanimador sobre os profissionais do INEM, que sabem que ao fazerem uma deslocação para um local de uma chamada falsa estão a faltar noutros locais onde a sua presença é preciosa e, por vezes, vital.
Quando um juiz conselheiro acha normal actos de corrupção (comprar árbitros), tem conhecimento dos factos, continua a exercer funções num órgão de uma instituição onde esses actos são corriqueiros e nada faz... muito mal vai este país.
E agora, poderá este juiz continuar impunemente a exercer funções em órgãos da justiça portuguesa? Não terá de dar mais explicações sobre os factos? Não terão os órgãos da magistratura portuguesa (Conselho Superior da Magistratura?) actuar?
E os restantes magistrados da justiça portuguesa vivem bem com este elemento no seu seio? Não serão também visados por este comportamento? Não terão o desejo de expurgar este elemento?
A promiscuidade entre o futebol e a justiça é bem porca...
É necessário implementar, em Portugal, a exclusividade em vários sectores (talvez todos os sectores do domínio do Estado - justiça, funcionalismo público, ministérios), e rapidamente.