Após um fim-de-semana com a dita festa da Taça, de jogos que opuseram equipas da 1ª Liga, de jogos de dois ditos grandes do nosso futebol resolvidos pela margem mínima, eis que no seguimento do jornalismo de sarjeta que o jornal "A Bola" nos tem habituado escolhe para sua primeira página de segunda-feira uma notícia meramente especulativa sobre um hipotético interesse (nem se trata de um avanço para uma contratação ou pedido de informações para avançar com esta contratação) num jogador do Benfica. O Benfica "fartou-se" de jogar este fim-de-semana!...
Reles é o pseudo-jornalismo que o jornal "A Bola" pratica, os jornalistas que trabalham nessa espelunca devem ter vergonha dos seus chefes e da linha editorial escolhida. Isenção e jornalismo devem andar de mãos dadas, mas estes jornalistas d´"A Bola" não sabem o que é isenção nem deontologia profissional.
O expoente máximo do deplorável acto de escrever folhas de jornal que se pratica por ali está bem vincado nas letras e frases desconexa com que a dita jornalista Leonor Pinhão suja um papel que irá passar na tipografia. Até seria agradável se mais mulheres abordassem a temática do futebol e/ou do desporto, mas esta senhora deveria ser proíbida de pegar numa caneta, ter acesso a um computador ou mesmo abrir a boca (que tal uma petição na internet? Estão tão na moda!)... Jornalistas que fizeram a história deste jornal devem dar pinotes na tumba ou sentir um profundo pesar pelo caminho escolhido, Vítor Santos, o seu pai Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Alfredo Farinha, mesmo o polémico Rui Santos...
Mas "A Bola" não é caso único no pseudo-jornalismo desportivo português, pois tal com "A Bola" se deveria chamar "O Benfica" o jornal "O Jogo" é também o órgão oficial do FC Porto e o seu nome deveria ser "O Porto".
... E são estes os valores jornalísticos em voga em Portugal, e estes casos do jornalismo desportivo apenas espelham o jornalismo generalista que se pratica na maioria dos jornais, televisões e rádios... os jornalistas não são opinion-makers nem cronistas, para isso existem espaços próprios, devem apenas veicular a informação que recolhem de forma isenta e o mais fiel possível sem pôr "colheradas" da forma como queriam que a notícia fosse...
Aqui.
... e já agora, também não vi ninguém indignar-se com a escabrosa utilização de mulheres (reais?????) como centros de mesa na festa de passagem de ano da SIC (da qual só por estes dias tive acesso).
Ideias de atrasados mentais é o que é, e Portugal observa e diverte-se...
Os heróis são quase sempre pessoas simples sem fome de protagonismo, e que apenas praticam os actos que a sua consciência lhes dita.
Morreu Miep Gies, uma verdadeira heroína...
Para além dos actos heróicos que praticou (certamente pondo em caso a sua própria sobrevivência), preservou um pouco de história vital para a memória da humanidade.
Será que aprendemos? Iremos repetir? Infelizmente, tudo aponta que provavelmente... Porquê????
(daqui)
Com as escolhas das listas para as eleições autárquicas do PSD (exclusivas da sua líder????) ficamos finalmente a saber qual a essência do "Falar verdade" - mentir aos portugueses.
Os episódios são mais que muitos, nenhuma distrital sem casos e em que as imposições sejam aceites pelos lideres locais.
Primeiro a transparência do dia anterior foi imediatamente posta na gaveta, como mostram os casos na distrital de Lisboa. É preciso muita lata para fazer um discurso e no dia seguinte apresentar aquele senhor e aquela senhora como possíveis futuros deputados.
Depois os casos das outras distritais, onde os pára-quedistas são mais que muitos.
Deve ser a paixão do Pacheco Pereira pelas touradas que o coloca como cabeça de lista em Santarém. Pacheco Pereira, o toureiro?
Em Aveiro foi o grande apetite do Couto dos Santos pelos ovos moles que garantiu o lugar?
Em Vila Real, em Faro, em Castelo Branco (um açoreano?), em Setúbal, é infindável a lista...
Se esta senhora, dita líder, nem no seu próprio partido se consegue afirmar e congregar vontades, irá alguma vez conseguir liderar um país?
Para cópias do Sócrates ainda assim prefiro o original, pelo menos já sabemos com que contar.
Mulheres-homens não obrigado, mulheres na política sim, mas para uma postura diferente da que os políticos actuais fazem e que nos trouxeram à situação em que estamos.
Mais vale tarde que nunca...
O PS finalmente obrigou os seus a optarem por uma candidatura política única (ou Assembleia da República ou Câmaras), se foram obrigados pela conjuntura política ainda bem. Se estão a tentar limpar a face, também, pois o precedente fica aberto e de agora em diante não há mais desculpas para estes estratagemas políticos.
Será que os outros partidos (PCP, BE e CDS) também irão alinhar pela mesma bitola?
Quanto ao PCP não tenho a certeza que tenham vindo a cumprir com candidaturas únicas, mas admito que sim (Ruben Carvalho à CML; Rui Sá à CMP; ...), agora o BE e o CDS são abusivos no uso das suas figuras mestras para poli-candidaturas (Miguel Portas, Luis Fazenda, Paulo Portas, Nuno Melo and so on ...) tem sido pau para toda a obra. Aqui estes pequenos partidos perdem bastante da sua coerência política e da sua legitímidade em outros pontos da vida política.
Vem agora o deputado Manuel Alegre pedir às eurodeputadas Elisa Ferreira e Ana Gomes para escolherem entre as duas candidaturas a que se propuseram. Oh Dr. Alegre a escolha está feita à muito tempo, o tacho que estas senhoras querem é em Bruxelas e a candidatura camarária é só para encher chouriço... Estas senhoras candidataram-se para perder. Ser presidente da câmara era impossível (muito mais com esta posição de nem carne nem peixe) e ser vereador dá uma grande trabalheira, é melhor ficar lá pela Europa que agora até vão receber o dobro ao fim do mês!
Espero sinceramente que ambas levem um grande banho nas eleições autarquicas (e não por especial gosto pelos principais adversários políticos, tanto que o Rui Rio é umpolítico manhoso no mau sentido do termo e o Fernando Seara é também um tachista, mas mais dado a futeboladas) que é para aprenderem, e também para acabarem de vez estas manipulações políticas que só querem enganar o povo.
Anda a Dra. Manuela Ferreira Leite a falar verdade e de repente...
A verdade desta senhora é exactamente a mesma verdade que o (Pseudo-Eng.) Sócrates nos pregou à 4 anos e meio, logo colocada na gaveta quando o tacho estava no Largo do Rato com todos os "porcos" e “porquinhos” rosa a amontoarem-se para chegarem ao seu quinhão.
Muito trabalhinho teve essa senhora para se vender como a antítese do Sócrates, mas a verdade é que é uma cópia.
Quem puxar um pouco pela memória conseguirá ver no passado político desta "líder"? do PSD as verdades que deixou por cumprir nas pastas ministeriais que ocupou (Educação e Finanças).
Anda a comunicação social a tentar vender que as eleições legislativas são para escolher o(a) primeiro-ministro entre estas duas figuras. Para isso não é preciso ir votar, vai dar no mesmo.
As eleições legislativas são para escolher 230 deputados, e quantos menos forem lambe-botas destas duas figuras melhor para a democracia portuguesa.
A proposta avançada por Albino Pinto de Almeida (Presidente da CONFAP – órgão supostamente representativo das associações de pais nacionais) e abençoada pela Ministra da Educação tem “água no bico”.
O aniversário da WWW é uma excelente ocasião para um post adiado.
Quando se pretende legislar para tentar "provocar" a igualdade entre pares algo vai mal.
O tópico que originou este post vem do futebol, mas nas mais diversas áreas existem casos similares. A medida proposta pela direcção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para impedir a realização de “clássicos” e “derbys” nas primeiras quatro jornadas ou em jornadas consecutivas (notícia TSF) é mais um caso das mentes retrogradas que geram muitas instituições portuguesas. Qual a razão base para promover esta iniciativa? Só vejo uma, transmissões televisivas ou seja dinheiro a tilintar...
Não estão à partida todas as equipas potencialmente capazes de ganhar o campeonato. Porquê criar medidas de excepção para 3 equipas?
... E o mesmo é válido para a lei das quotas nas listas partidárias a que vamos estar sujeitos já neste ciclo eleitoral.
Nos nossos dias temos poucas mulheres envolvidas na política e os partidos tem pouco leque de escolha para cumprir as quotas, o que vai produzir dois fenómenos muito prejudiciais:
1º) muitas mulheres em lugares não elegíveis, apenas para cumprir com a legislação (triste figura a que as mulheres ficam mais uma vez sujeitas pelo "macho lusitano" - pior do que não estar, é estar só para fazer de conta!);
2º) o mérito não é para aqui chamado, a escolha é feita com base no genero (não será inconstuticional?) e não no valor, capacidade, competência dos pretendentes.
A meu ver esta lei não acarreta nada de positivo para as mulheres, antes pelo contrário; há quem até possa dizer que aquela fulana ou sicrana apenas está onde está porque o partido A ou B teve de obedecer às quotas.
As mulheres tem valor pelo seu desenvolvimento pessoal ao longo dos anos de experiência, que foram adquirindo com o passar dos anos. E não estão na política por questões sócio-culturais que os homens criaram e que as mulheres tem (cada vez mais) sabido combater sem precisarem de favores "casca de banana".
Quando há dias mencionei a nova forma de fazer política que as mulheres poderiam introduzir na política portuguesa... não estava a falar de comportamentos similares aos das deputadas Elisa Ferreira e Ana Gomes. Ao dispararem em todas as direcções (sendo candidatas simultaneamente nas eleições para o Parlamento Europeu e nas autárquicas), estas senhoras não estão a fazer um bom serviço ao país.